Ossos são cinzas herdadas da dor, essa dor que só pertence à carne que lhe sustenta o pensamento. O coração bombeia-nos pensamentos que evitamos seguir toda um vida para bem dos carris lúcidos que nos encaminham para o vácuo terreno. Penduramos assim corpos no cabide da vida para que um dia as plumas da dúvida nos sustentem a esperança de algo. Reifica-se o sangue, materializam-se as cinzas em carbono diamante, petrifica-se o corpo para que a dúvida flutue.
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