quarta-feira, 5 de outubro de 2011
cordeiro de deus
Vi livros fumarem-se em cancros de resignação, metro sim metro sim lá ia mais um livro a ler-se de óculos rebaixados na penca, ora leitura erudita, ora essa dita escrita que todos abrange e nada diz e tudo dita. Pontapeei dois verbos sujos entre dentes até conseguir sair fora dos trocadilhos do caralho em que se tornou a interpretação do mundo. Vejo setas, signos, sinais, cantos mal cheirosos que me indicam onde devo mijar esta vontade de sair fora do amontoado. Fora sou um marginal, dentro sou um animal, e se em “dentro e fora” se conjuga o verbo foder porque então não procurar o efémero êxtase nessa louca transumância. Cordeiro de Deus és, em pés de bode te tornarás
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário