domingo, 27 de março de 2011

le fuck cest la life















Vieram touros marrar comigo, nem verniz vermelho trazia, das 3 para as 4 dei por mim a saltar fora da arena. Quero encontrar a Cena, para Ser. A minha cena é a presunção, se tu o és também porque não o admitimos todos de mãos dadas com luvas esterilizadas, sim percebo… porque tens demasiada presunção e camuflas-te de camuflado. Sempre gostei de retalhos e talhas de igrejas e casas nobres, aquela fina camada de folha de ouro protege os imperiais carunchos do exterior contaminado de olhares fascinados. Tudo que é puro mete-me nojo, esse cintilante diamante já foi pó de nada, mas agora brilha e vale mais que tu carne Ser. Profano tudo aquilo que tu sacralizas, a tua calma é o meu Japão, e na puta de uma asneira digo que estou erradamente sóbrio.

terça-feira, 8 de março de 2011

unhas garfos














Unhas garfos afagam costas camufladas de crostas de dedos impacientes. Comichão consume a lume brando a ferida de ti, amor. És latejante bonita ao sorriso fácil. De sufoco militante quando hermeticamente te fechas em janelas para o teu mundo. Quebro esperanças de morte amanha, quando perfumas de ásperas palavras o fumo que me intoxica. Coço-me mais, para lá da derme. Restam lixas para os ossos e depois da segunda passagem estão prontos para a primeira camada de verniz de outra no teu corpo. Enfim, tens o traço que não é teu, e deus não te fez a sua imagem. És o reflexo do amor mentiroso de alguém e assim sobrevives até hoje.