terça-feira, 8 de março de 2011
unhas garfos
Unhas garfos afagam costas camufladas de crostas de dedos impacientes. Comichão consume a lume brando a ferida de ti, amor. És latejante bonita ao sorriso fácil. De sufoco militante quando hermeticamente te fechas em janelas para o teu mundo. Quebro esperanças de morte amanha, quando perfumas de ásperas palavras o fumo que me intoxica. Coço-me mais, para lá da derme. Restam lixas para os ossos e depois da segunda passagem estão prontos para a primeira camada de verniz de outra no teu corpo. Enfim, tens o traço que não é teu, e deus não te fez a sua imagem. És o reflexo do amor mentiroso de alguém e assim sobrevives até hoje.
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