quarta-feira, 4 de abril de 2012

elogio à tristeza tristonha














dialéctica didáctica e lúdica do elogio à tristeza tristonha

Estou tão triste que a tristeza não chega para me afogar, lagrimas secaram todas na peregrinação peito acima da tristeza. É o maior karma do triste, esse, de tão triste estar que não se consegue libertar do vício da melancolia. Invejosa tristeza é o verbo e eu triste, ruga feliz que amadurece. Já fui tão feliz na tristeza, sentimento de encolher sobre a dor, até que dela brote um condor de assas partidas para o voo do abismo. Em queda livre todos nós somos aves de rapina. Infeliz aquele que não sabe o que é sofrer, não sofro de amor, de desamparo, de antropocentrismo, sofro apenas porque me faz bem.

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