segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Natureza Morta














Desflorar a Natureza mais prístina, na busca pela adrenalina inicial que nos colocou no abismo, em sismos constantes de espasmos anticonceptuais faz parte da arqueologia do amor. Está morto e fossilizado. O Mundo poético já só faz sentido morto de significado, colocado em lindos quadros, blogs livros de admiração exterior. Penas de pavão continuam a deslumbrar mulheres que desejam coxas avolumadas de gajos que as sustentem nos seus débeis saltos de cristal gelo. E essa emancipação feminista apoiada em bandeiras de liberalismos que aboliu o romance tal como o liberalismo financeiro está abolir o estado social. O fracasso dos outros é o nosso sustento e assim correm rios de silêncio intelectual artilhados com potencias phálicas amestradas à resignação.

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