terça-feira, 5 de julho de 2011

cabelo fogo











Cabelo fogo! a Terra arde de Pena por ti. De mil labaredas castradas nesse núcleo/peito que se quer expandir para lá do limiar/ar rafeiro de tua crosta. Os teus sinais/sismos são sinal de tuas pulsões que nós Seres pedintes de moral crucificamos em fogueiras de racionalidade. Trazes contigo a chaga da Beleza onde o B foi confundido com L. O que eles não sabem é que o teu inferno advém de não conseguires abraçar de calor os glaciares opostos, que para ti são o mesmo. Pintas um quadro hiper-realista de um ponto apenas. E do espectro das cores, o branco glaciar que queima, existe nele todas as cores que reflectem para o negro céu todo o arco-íris. Branco para reflectir, negro para absorver és o ponto final do inicio deste texto

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