terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Eva porque cheiraste a maça e deixaste-me cheirar-te?


















Ontem fiz download de um orgasmo, mas vinha com bug, contudo descarreguei umas boas quantidades de energia potencial, - ou em calão que gosto de utilizar-, vi-me todo.  Mas por escassa fracção no sistema uma qualquer memória afectiva relembrou-me que em tempos idos o sexo era carnal. Canibal. segundo alguns autores primitivos do século XX. Codifiquei então num desses wikipédias que me implementaram sobre aprendizagem humanoide dos processos cognitivos rupestres, que nosso ancestral homo sapiens sapiens tinha uma fixação em comer. Ingerir corpos, só não chupavam Mercedes porque naquela altura ainda eram de metal e de metal era a minha tetravó e já estava conectada para a grande meta-final, à qual pertenço, o homo-diamante. Feliz e eterno nesta fixidez em que tudo viajo pelas injecções de adn de meus/teus ancestrais, tenho curiosidade espalhada pelos cabos, de saber como foi. Tocar, tocar-te, tocar-me, tocarem-me. Por mais programas que descarregue sobre os idos cinco sentidos pragmáticos, talvez seja esse que mais sinto saudades, esse conceito que apenas aprendi com um combinado químico de moléculas que vou descarregando para o sistema com o aroma dela, da Eva Inicial.