Só a dor faz escrever com as palavras
certas, escrever sem dor é jornalismo misantropo e mesquinho do ego. Belo aquele
a quem as palavras escorregam garganta fora com a facilidade que o veludo vinho
galopa veias dentro. Nem vinho nem dor nestas horas de escolher a fonte, apenas
casacos perfumados de pretensão. Vampiresca intenção de por momentos ter-te
sugado o sangue que te irrigou a atenção nesta leitura.